A Educação Inclusiva e as adaptações curriculares
Deve ser ressaltado
que o conceito da Escola Inclusiva conforme as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação Especial (MEC/SEESP,
1998),…implica uma nova postura da escola comum, que propõe no
projeto político pedagógico, no currículo, na metodologia de
ensino, na avaliação e na atitude dos educandos, ações que
favoreçam a integração social e sua opção por práticas
heterogêneas. A escola capacita seus professores, prepara-se,
organiza-se e adapta-se para oferecer educação de qualidade para
todos, inclusive, para os educandos com necessidades especiais…
Inclusão,
portanto, não significa simplesmente matricular os educandos com
necessidades especiais na classe comum, ignorando suas necessidades
especificas, mas significa dar ao professor e a escola o suporte
necessário à sua ação pedagógica.
Foi neste parâmetro que no Brasil, a necessidade de se pensar um
currículo para a escola inclusiva foi oficializada a partir das
medidas desenvolvidas junto à Secretaria de Educação Especial do
Ministério da Educação com a criação dos Parâmetros
Curriculares Nacionais. Neste documento explicita-se o conceito de
adaptações curriculares, consideradas como:
….. estratégias e critérios de situação docente, admitindo
decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às
maneiras peculiares de aprendizagem dos alunos, considerando que o
processo de ensino aprendizagem pressupõe atender à diversificação
de necessidades dos alunos na escola (MEC/SEESP/SEB, 1998, p.15)
Adaptações de acessibilidade ao currículo se referem à
eliminação de barreiras arquitetônicas e metodológicas, sendo
pré-requisito para que o aluno possa frequentar a escola regular
com autonomia, participar das atividades acadêmicas propostas para
os demais alunos. Estas incluem as condições físicas, materiais e
de comunicação, como por exemplo, rampas, de acesso e banheiros
adaptados, apoio de intérpretes de LIBRAS e/ou capacitação do
professor e demais colegas, transição de textos para Braille e
outros recursos pedagógicos adaptados para deficientes visuais, uso
de comunicação alternativa com alunos com paralisia cerebral ou
dificuldades de expressão oral, etc…
Tornar real as adaptações curriculares é o caminho para o
atendimento às necessidades específicas de aprendizagem dos
alunos. Identificar essas “necessidades” requer que os sistemas
educacionais modifiquem não apenas as suas atitudes e expectativas
em relação a esses alunos, mas que se organizem para construir uma
real escola para todos, que dê conta dessas especificidades.
A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular
implica o desenvolvimento de ações adaptativas, visando à
flexibilização do currículo, para que ele possa ser desenvolvido
de maneira efetiva em sala de aula, e atender as necessidades
individuais de todos os alunos. De acordo com o MEC/SEESP/SEP
919980, essas adaptações curriculares realizam-se em três níveis:
Como vemos a Educação Inclusiva, sob a ótica curricular,
significa que o aluno com necessidades especiais deve fazer parte da
classe regular, aprendendo as mesmas coisas que os demais da classe,
mesmo que de maneira diferente, cabendo ao educador fazer as
necessárias adaptações. Essa proposta difere de práticas
tradicionais, pois o educador terá que garantir o aprendizado de
todos os alunos.
Um currículo que leve em conta a diversidade deve ser, antes de
tudo, flexível, e passível de adaptações, sem perda de conteúdo.
“Deve ser concebido tendo como objetivo geral a ‘redução de
barreiras atitudinais e conceituais”, e se pautar em uma
“resignificação do processo de aprendizagem na sua relação com
o desenvolvimento humano”
Pelo
contrário, implica, sobretudo na reorganização do projeto
político pedagógico de cada escola e do sistema escolar com um
todo, levando em consideração as adaptações necessárias para a
inclusão e participação efetiva de alunos com necessidades
especiais em todas as atividades escolares.Sabemos que ensinar o
aluno com deficiência é o grande desafio da Educação Inclusiva,
pois é neste aspecto que a inclusão deixa de ser uma ideologia, e
se torna ação concreta.
Temos
que nos ater que inclusão escolar não é o mesmo que inclusão
social.A escola inclusiva é a que propicia ao aluno com necessidades
especiais, a apropriação do conhecimento escolar, junto com os
demais.Se essa dimensão for mascarada o aluno acabará aprendendo
menos que no sistema especial,mesmo que socialmente ele se desenvolva
e amplie seus horizontes.
Temos que ter claro que inclusão não pode ser responsabilidade
única da Educação Especial. Não é uma simples questão do
professor de Educação Especial ditar ao professor da classe
regular como trabalhar com esse aluno. Se não for desenvolvida uma
dinâmica de trabalho integrado, estaremos criando um sistema
especial dentro da escola regular, o que não é Educação
Inclusiva.
Não podemos esquecer que avaliação no currículo inclusivo deve
ser flexível, porém objetiva. Precisamos ter a preocupação com
modelos de aprovação facilitada, pois se o aluno com deficiência
acabar passando de série sem ter necessários conhecimentos
estaremos reproduzindo os mesmos problemas do ensino especial. Por
isso que estamos buscando um novo modelo educacional.
Mas essa formação precisa ser contínua, incluindo troca de
experiência e intercambio bem como atividades capacitadoras na
própria escola sob forma de centros de estudo e discussão de
casos, supervisão, etc. Para o sucesso de uma proposta de Educação
Inclusiva é fator determinante um sistema de apoio para lidar com
as necessidades especiais não só do aluno, mas também do
professor da classe regular. E este sistema de suporte deve estar
disponível aonde????? Essa é uma questão de nossa
responsabilidade e temos que ter a resposta não há mais tempo para
intenções e sim realizações.
Deve ser ressaltado que o conceito da Escola
Inclusiva conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
Especial (MEC/SEESP, 1998),…implica uma nova postura da escola
comum, que propõe no projeto político pedagógico, no currículo,
na metodologia de ensino, na avaliação e na atitude dos educandos,
ações que favoreçam a integração social e sua opção por
práticas heterogenias.
A escola capacita seus professores, prepara-se,
organiza-se e adapta-se para oferecer educação de qualidade para
todos, inclusive, para os educandos com necessidades especiais…
Inclusão, portanto, não significa simplesmente matricular os
educandos com necessidades especiais na classe comum, ignorando suas
necessidades especificas, mas significa dar ao professor e a escola o
suporte necessário à sua ação pedagógica.Sendo assim, a Educação
Especial já não é mais concebida como um sistema educacional
paralelo ou segregado, mas como um conjunto de medidas que a escola
regular põe ao serviço de uma resposta adaptada à diversidade dos
alunos.
Foi neste parâmetro que no Brasil, a necessidade
de se pensar um currículo para a escola inclusiva foi oficializada a
partir das medidas desenvolvidas junto à Secretaria de Educação
Especial do Ministério da Educação com a criação dos Parâmetros
Curriculares Nacionais. Neste documento explicita-se o conceito de
adaptações curriculares, consideradas como:….. estratégias e
critérios de situação docente, admitindo decisões que oportunizam
adequar a ação educativa escolar às maneiras peculiares de
aprendizagem dos alunos, considerando que o processo de
ensino-aprendizagem pressupõe atender à diversificação de
necessidades dos alunos na escola (MEC/SEESP/SEB, 1998, p.15).
Portanto podemos falar em dois tipos de adaptações
curriculares, as chamadas adaptações de acessibilidade ao currículo
e as adaptações pedagógicas (SME-RJ, 1996).Adaptações de
acessibilidade ao currículo se referem à eliminação de barreiras
arquitetônicas e metodológicas, sendo pré-requisito para que o
aluno possa frequentar a escola regular com autonomia, participar
das atividades acadêmicas propostas para os demais alunos. Estas
incluem as condições físicas, materiais e de comunicação, como
por exemplo, rampas, de acesso e banheiros adaptados, apoio de
intérpretes de LIBRAS e/ou capacitação do professor e demais
colegas, transição de textos para Braille e outros recursos
pedagógicos adaptados para deficientes visuais, uso de comunicação
alternativa com alunos com paralisia cerebral ou dificuldades de
expressão oral, etc…
As adaptações curriculares, de planejamento,
objetivos, atividades e formas de avaliação, no currículo como um
todo, ou em aspectos dele, são para acomodar os alunos com
necessidades especiais.Tornar real as adaptações curriculares é o
caminho para o atendimento às necessidades específicas de
aprendizagem dos alunos. Identificar essas “necessidades” requer
que os sistemas educacionais modifiquem não apenas as suas atitudes
e expectativas em relação a esses alunos, mas que se organizem para
construir uma real escola para todos, que dê conta dessas
especificidades.
A inclusão de alunos com necessidades especiais
na classe regular implica o desenvolvimento de ações adaptativas,
visando à flexibilização do currículo, para que ele possa ser
desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula, e atender as
necessidades individuais de todos os alunos. De acordo com o
MEC/SEESP/SEP 919980, essas adaptações curriculares realizam-se em
três níveis:
* Adaptações no nível do projeto pedagógico
(currículo escolar) que devem focar principalmente, a organização
escolar e os serviços de apoio, propiciando condições estruturais
que possam ocorrer no nível de sala de aula e no nível individual.
* Adaptações relativas ao currículo da classe,
que se referem, principalmente, à programação das atividades
elaboradas para sala de aula.
* Adaptações individualizadas do currículo, que
focam a atuação do professor na avaliação e no atendimento a cada
aluno.
Como vemos a Educação Inclusiva, sob a ótica
curricular, significa que o aluno com necessidades especiais deve
fazer parte da classe regular, aprendendo as mesmas coisas que os
demais da classe, mesmo que de maneira diferente, cabendo ao educador
fazer as necessárias adaptações. Essa proposta difere de práticas
tradicionais, pois o educador terá que garantir o aprendizado de
todos os alunos.Um currículo que leve em conta a diversidade deve
ser, antes de tudo, flexível, e passível de adaptações, sem perda
de conteúdo.
“Deve ser concebido tendo como objetivo geral a
‘redução de barreiras atitudinais e conceituais”, e se pautar
em uma “resignificação do processo de aprendizagem na sua relação
com o desenvolvimento humano”Precisamos nos ater que pequenas
modificações que o professor venha a fazer em termos de métodos e
conteúdos, só não bastam. Pelo contrário, implica, sobretudo na
re-organização do projeto político pedagógico de cada escola e do
sistema escolar com um todo, levando em consideração as adaptações
necessárias para a inclusão e participação efetiva de alunos com
necessidades especiais em todas as atividades escolares.Sabemos que
ensinar o aluno com deficiência é o grande desafio da Educação
Inclusiva, pois é neste aspecto que a inclusão deixa de ser uma
ideologia, e se torna ação concreta.Temos que nos ater que inclusão
escolar não é o mesmo que inclusão social.
A escola inclusiva é a que propicia ao aluno com
necessidades especiais, a apropriação do conhecimento escolar,
junto com os demais.Se essa dimensão for mascarada o aluno acabará
aprendendo menos que no sistema especial,mesmo que socialmente ele se
desenvolva e amplie seus horizontes.Para que a inclusão escolar seja
real o professor da classe regular deve estar sensibilizado e
capacitado (tanto psicológica quanto intelectualmente) para mudar
sua forma de ensinar e adaptar o que vai ensinar.Temos que ter claro
que inclusão não pode ser responsabilidade única da Educação
Especial. Não é uma simples questão do professor de Educação
Especial ditar ao professor da classe regular como trabalhar com esse
aluno. Se não for desenvolvida uma dinâmica de trabalho integrado,
estaremos criando um sistema especial dentro da escola regular, o que
não é Educação Inclusiva.
Não podemos esquecer que avaliação no currículo
inclusivo deve ser flexível, porém objetiva. Precisamos ter a
preocupação com modelos de aprovação facilitada, pois se o aluno
com deficiência acabar passando de série sem ter necessários
conhecimentos estaremos reproduzindo os mesmos problemas do ensino
especial. Por isso que estamos buscando um novo modelo
educacional.Temos que partir do pressuposto que a ação prioritária
é a capacitação de professores, visando formação
teórico-metodológico, que lhe permita se transformar em um
professor que possa refletir e re-significar sua prática pedagógica
para atender à diversidade do seu alunado.
Mas essa formação precisa ser contínua,
incluindo troca de experiência e intercambio bem como atividades
capacitadoras na própria escola sob forma de centros de estudo e
discussão de casos, supervisão, etc. Para o sucesso de uma proposta
de Educação Inclusiva é fator determinante um sistema de apoio
para lidar com as necessidades especiais não só do aluno, mas
também do professor da classe regular. E este sistema de suporte
deve estar disponível aonde????? Essa é uma questão de nossa
responsabilidade e temos que ter a resposta não há mais tempo para
intenções e sim realizações.
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